O Blog The Best Singer Donna Summer ( Professor Alarcon) Parabeniza o grande aluno Rodrigo Ferreira aprovado no Curso de Biomedicina da UFPE. Ver este exemplo de determinação é acreditar que nosso país terá um futuro próspero e você já faz parte deste furturo. Com carinho de todos aqueles que acreditaram no seu sucesso. Alarcon
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
CONCLAVE. Entenda como será escolhido o novo papa
O Vaticano convoca uma reunião de cardeais da Igreja Católica, chamada de conclave, para escolher o novo papa. O encontro acontece na Capela Sistina e é chefiado pelo camerlengo -cardeal que desempenha as funções do papa interinamente.
Os 209 cardeais juram cumprir as regras para a escolha do novo pontífice. Os representantes com mais de 80 anos não podem votar e deixam o conclave. Segundo a lista do Vaticano, 115 cardeais podem votar.
Cada cardeal escreve o nome do candidato escolhido em uma cédula sob a frase "Escolho como sumo pontífice" e deposita seu voto em uma urna.
Os nomes escritos nas cédulas são lidos em voz alta pelo camerlengo e seus três assistentes.
Após o anúncio dos votos, as cédulas são costuradas uma na outra.
É declarado papa aquele que obtiver dois terços mais um dos votos dos cardeais.
Se nenhum cardeal receber os dois terços dos votos, as cédulas são queimadas, uma fumaça preta sai da chaminé da basílica e a votação é retomada. Se os cardeais não chegarem a um consenso até o quarto dia de votação, uma pausa será feita para oração e diálogo entre os eleitores. A votação reinicia no sexto dia e vai até o 12º. Outras pausas são feitas no sétimo e décimo dia. Após 12 dias e 34 votações, o sistema muda e a escolha passa a ser entre os dois mais votados. No entanto, permanece o quórum de dois terços.
Quando o novo papa é escolhido, uma fumaça branca sai da chaminé e soam os sinos da basílica como sinal de que a votação chegou ao fim.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
In Memorian do Oscar 2013 esquece do legado deixado por Donna Summer
Na entrega de qualquer prêmio é costume nos EUA lembrar sempre dos astros e estrelas que se foram (morreram). Este ano na sequência apresentada de vários astros e estrelas que morreram a Academia de Artes e Ciências de Hollywood esqueceu de citar a grande Diva Disco a cantora Donna Summer que faleceu em (17/05/12). Foi uma falha gravíssima já que Donna summer foi ganhadora do Oscar de melhor canção Last Dance do filme Thanks God It´s Friday em 1979. Além do legado deixado por ela no mundo da música Donna participou de filmes e contribuiu com grandes trilhas sonoras que nem convem citar.
Após cair e ganhar Oscar de melhor atriz, Jennifer Lawrence dá show de obscenidade.
A atriz Jennifer Lawrence faz gesto obsceno após cerimônia do Oscar, em Hollywood, nos Estados Unidos
A atriz Jennifer Lawrence deixou as boas maneiras de lado após ganhar o Oscar de melhor atriz pelo filme "O Lado Bom da Vida".
Na noite deste domingo (25), a atriz mostrou o dedo do meio para os jornalistas durante uma coletiva de imprensa logo após a cerimônia em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Com uma mão ela segurava a estatueta do Oscar e com a outra ela fazia o gesto obsceno.
Outra "trapalhada" da atriz na premiação aconteceu bem no momento em que ela subia ao palco para ser reconhecida como a melhor atriz do ano. Ela tropeçou na escada e caiu no chão.
Em relação a falta de respeito a triz deveria ter aulas de etiqueta com o ator Daniel Day-Lewis que se comportou como um verdadeiro Gentleman ao receber o seu prêmio, educação e classe não é para todos Jennifer que vergonha. Você pisou na bola.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Daniel Day-Lewis ganha 3º Oscar e faz história
O britânico Daniel Day-Lewis fez história ao se tornar a primeira pessoa a ganhar o prêmio de melhor ator no Oscar por três vezes.
O ator, que era considerado o favorito, foi recompensado por seu papel em Lincoln, de Steven Spielberg.
"Eu realmente não sei como isso aconteceu. Sei que recebi muito mais do que o meu quinhão de boa sorte em minha vida", disse ele.
Um filme sobre um resgate coletivo no Irã, o suspense Argo, de Ben Affleck, ganhou o prêmio de melhor filme.
Em uma transmissão ao vivo da Casa Branca, a primeira-dama Michelle Obama se juntou a Jack Nicholson para ajudar a apresentar o prêmio de melhor filme no final da noite.
Argo é o primeiro vencedor de melhor filme desde 1989 a não ter uma indicação simultânea de melhor diretor - o que ocorrera naquele ano com Conduzindo Miss Daisy.
Mas, apesar de omissão de Affleck na categoria de melhor diretor, o filme tinha sido amplamente cotado para levar o prêmio máximo.
Affleck, que tinha ganhado um Oscar em 1997 pelo roteiro de O Gênio Indomável, disse: "Nunca pensei que estaria de volta aqui e eu estou por causa de muitos de vocês que estão aqui hoje à noite".
Ele acrescentou: "Não importa como você é derrubado na vida, o que importa é como você se levanta".
Argo também levou a estatueta de melhor roteiro adaptado.
Lendas
Primeira-dama dos Estados Unuidos Michelle Obama revela vencedor de Oscar de melhor filme
A vitória no Oscar de Daniel Day-Lewis o coloca à frente de lendas de Hollywood como Jack Nicholson, Marlon Brando, Dustin Hoffman e Tom Hanks - todos vencedores de de melhor ator no Oscar por duas vezes.
Day-Lewis, que detém cidadania dupla irlandesa e britânica, que já ganhou por Meu Pé Esquerdo (em 1990) e Sangue Negro (2008), tem uma reputação de mergulhar fundo em seus papéis.
Seu primeiro papel de destaque foi em 1985, no drama britânico Monha Adorável Lavanderia, e seus outros filmes incluem O Último dos Moicanos, A Idade da Inocência e Uma Janela para o Amor. ( Fonte: BBC/Brasil)
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Daniel Day Lewis, Ben Afleck e Jennifer Lawrence se consagram na noite do Oscar
Os atores que se consagraram na noite do Oscar 2013, foram Daniel Day Lewis melhor ator com Lincoln, melhor filme Argo para Ben Afleck e melhor atriz para jovem Jennifer Lawrence. Apesar da festa não tão empolgante e com caras enjoadas, alguns prêmios foram conquistados com muita justiça. Fica aqui os meus parabéns para o talento inigualável do britânico Daniel Day Lewis que se consagrou a cada entrega de prêmios da crítica especializada. Alarcon
Teste de popularidade ,Com corrida presidencial a todo vapor, Eduardo Campos ainda é "coringa", dizem especialistas
O lançamento da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff, do PT, feito na última quarta-feira (20) pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o discurso do senador Aécio Neves (PSDB-MG) no plenário, no mesmo dia, praticamente definiram os principais concorrentes do pleito, que acontece somente daqui a um ano e nove meses. Apenas o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ainda não se posicionou nesta ?corrida eleitoral antecipada?. Segundo especialistas, suas diversas opções fazem dele um ?coringa?.
LEIA MAISEleição presidencial de 2014 tem "pontapé inicial prematuro", diz revista
Antecipada, corrida eleitoral para 2014 tem megacoalizão governista
Oposição "pode juntar quem quiser" que não derrotará Dilma em 2014, diz Lula
Com eventos e discursos, partidos dão largada para eleição de 2014
Eduardo Campos critica Lula por "lançar" candidatura de Dilma à reeleição
No Senado, Aécio enumera fracassos do governo e nega ser candidato
Marina admite "possibilidade" de se candidatar à Presidência em 2014
?O governador faz um jogo dúbio: participa da coalização presidencial, flerta com o senador Aécio Neves, e ao mesmo tempo tenta criar uma candidatura própria. Mas o partido ainda é muito regional, como foco no Nordeste, apesar da vitória do candidato socialista à Prefeitura de Belo Horizonte?, diz Francisco Fonseca, cientista politico da FGV-SP (Faculdade Getúlio Vergas de São Paulo). Em outubro do ano passado, Marcio Lacerda (PSB), correligionário de Campos, foi reeleito prefeito de BH.
Nesta quinta-feira, Eduardo Campos criticou o discurso de "lançamento" da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Eu respeito a opinião dos outros, mas sinceramente eu não vejo como ajuda o Brasil você lançar uma campanha eleitoral agora."
Fonseca afirma não acreditar que o pernambucano se lance em voo solo já em 2014. ?Creio que ele ou ficará como vice na chapa petista ou tucana, ou disputará o Senado, já que é seu segundo mandato como governador e ele não pode mais se reeleger. O Senado é o lugar dos ex-governadores.?
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff se abraçam após discurso de Lula nesta quarta-feira (20) durante festa de comemoração dos dez anos do PT no governo, realizada no hotel do parque Anhembi, na zona norte de São Paulo. Lula afirmou que os adversários "podem juntar quem quiser" que não irão derrotar Dilma nas eleições de 2014 Leia mais Fernando Donasci/UOL
David Fleischer, cientista político da UnB (Universidade de Brasília), diz que ?ele está só esperando para ver o que vai fazer. Quer manter um pé no governo Dilma, e diz que só definirá uma possível candidatura em 2014. Se a Dilma não melhorar a situação da economia em 2013, pode ter uma queda em sua popularidade, e isso pode pesar na decisão de Campos de se lançar como candidato?, afirma.
Para o cientista político Luciano Dias, da CAC Consultoria Política, ?como Campos não pode fazer campanha abertamente, já que seu partido pertence ao governo, ele vai fortalecendo sua base no Nordeste, tirando potenciais votos que seriam do PT, como ele fez nas eleições municipais de 2011, quando sua legenda derrotou o partido de Dilma no Recife e em Fortaleza?.
O cientista político Ricardo Caldas, da UnB, enxerga três opções viáveis para o governador do Pernambuco. ?Além de uma possível cabeça de chapa, ele pode ser vice da Dilma ou do Aécio."
Para compor a chapa com o PSB, o PT entraria em conflito com o PMDB, do vice-presidente Michel Temer, o que seria uma manobra arriscada, tendo em vista o tamanho da bancada peemedebista no Congresso e a quantidade de prefeitos que a legenda emplacou em 2011?.
Carlos Melo, cientista politico do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), não vê tantas possibilidades para o socialista. ?Eu acho que as chances de ele ser vice da Dilma são pequenas, por conta do PMDB, e o espaço para ser vice do Aécio é pequeno para ele. Ser vice do PSDB seria abrir mão de ser candidato em 2014 e 2018. Ele jogaria a possibilidade de ele ser candidato para 2022.? ( Fonte: uol/noticias)
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Aécio Neves precisa de dois divãs, diz Eduardo Campos
O tucano fez o comentário em entrevista publicada nesta sexta-feira (22) pelo jornal "O Estado de S. Paulo".
Análise: Antecipada, corrida para 2014 tem megacoalizão governista
Eduardo Campos critica antecipação eleitoral de PT e PSDB
"Ele [Aécio] sabe que eu estou muito mais tranquilo do que ele. Se eu preciso de um divã, ele precisa de dois. Quem está no divã é quem está angustiado, quem está com algum drama, algum problema", disse o governador.
Campos voltou a condenar a antecipação do debate eleitoral e mais uma vez criticou o que denomina de "velho debate" entre PT e PSDB. Nas críticas, foi mais enfático em relação aos petistas e reconheceu textualmente que a "esquerda errou" quando previu que o Plano Real seria um fiasco.
"A gente pode dizer que foi pouco importante para o Brasil crescer ter acabado com a inflação? Isso não quer dizer que não tenhamos críticas ao governo de Fernando Henrique. É preciso ter humildade para reconhecer que se é falível. Não dá para ficar fazendo política negando completamente os outros."
O governador procurou demonstrar tranquilidade com as articulações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na próxima semana, Lula vai ao Ceará e deve se encontrar com o governador Cid Gomes e o irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, líderes do PSB no Estado, que frequentemente manifestam apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
"Nada vai valer se perdermos 2013. Muda tudo. Se ganharmos este ano, se preservarmos o mercado de trabalho, o humor do Brasil vai estar de um jeito", afirmou Campos, que nesta sexta-feira encerrou, em Gravatá, o seminário "Juntos Por Pernambuco", com os prefeitos do Estado. ( Folha de São Paulo)
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
- Donna Summer, A&E biografia 09 de fevereiro de 1995
Flor do Caribe: Igor Rickli será o vilão Alberto na próxima novela das seis
O ator fez sua estreia na Globo em 2010, no seriado A Vida Alheia
Vem um novo galã por aí! Flor do Caribe, a nova novela das seis, traz Igor Rickli como o grande vilão, Alberto. A trama de Walther Negrão marca o primeiro trabalho do ator em novelas. Igor fez sua estreia na Rede Globo no seriado A Vida Alheia, em 2010.
A trama conta a história de amor entre Cassiano (Henri Castelli) e Ester (Grazi Massafera), dois jovens que se conheceram na infância e que, na adolescência, descobriram o amor verdadeiro. Tudo seria perfeito, não fosse por Alberto, personagem de Igor Rickli, amigo do casal, que, para conquistar Ester, será capaz de tudo. É neste momento que a vida colocará no caminho de Cassiano uma série de desafios, que o obrigará a provar se pode superá-los para ficar com seu grande amor.
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS NOVIDADES DE FLOR DO CARIBE
Flor do Caribe, de Walther Negrão, tem direção de núcleo de Jayme Monjardim e direção geral de Leonardo Nogueira. A próxima novela das seis da Globo tem estreia prevista para o mês de março. No elenco estão ainda Aílton Graça, Ângela Vieira, Bruno Gissoni, Débora Nascimento, Dudu Azevedo, José Loreto, Juca de Oliveira, Laura Cardoso, Livian Aragão, Max Fercondini, Rafael Almeida, Raphael Viana, Rita Guedes, Sthefany Brito, Suzana Pires, Tainá Muller, Thaíssa Carvalho, Thiago Martins, entre outros.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Salve Jorge: Finalmente público já não aguenta mais! Morena ganha liberdade e é protegida por Mustafá, Zyah e Demir
Nanda Costa a nova revelação da televisão brasileira
Morena (Nanda Costa) passará por uma reviravolta inesperada em sua vida nos próximos capítulos de Salve Jorge. Ajudada por Rosângela (Paloma Bernardi), ela conseguirá se livrar da quadrilha de Lívia (Claudia Raia) e Irina (Vera Fisher), e ganhará proteção de Mustafá (Antonio Calloni), Zyah (Domingos Montagner) e Demir (Tiago Abravanel).
Rosângela inventará uma história e fará com que Russo (Adriano Garib) acredite que Morena teria morrido após ser atingida por destroços de uma explosão à bomba nas ruas de Istambul.
Após encontrar Morena na boate, Mustafá a leva para um hotel e começa a desabafar sobre a crise em seu casamento. Na hora de ir embora, a moradora do Alemão faz a seguinte proposta:
"Compra o meu passe! Quando vim pra cá, eles pagaram a minha passagem, uma porção de coisas… e eu não posso voltar pra casa sem pagar o que eu devo", sugere.
No primeiro momento, o comerciante acha que é um golpe, mas investiga a história pedindo para Adam (Duda Ribeiro) contar o que sabe sobre a moça. "Ela quer voltar pra casa e não pode, tem muitas dívidas com os patrões…", afirma o rapaz.
Mustafá pede para que Zyah vá até a boate negociar a dívida de Morena. Ao descobrir que pode comprar a garota por US$ 12 mil, não pensa duas vezes; "Que bandido! ele está escravizando a menina! Volte lá e fale com o calhorda: eu compro!", diz Mustafá após descobrir que Russo está usando a moça.
Junto com Morena, Russo segue de encontro ao comerciante. No meio do caminho, ela percebe uma chance e corre do capanga. No mesmo momento, acontece uma explosão à bomba na rua por onde a moça corria, e o bandido acaba a perdendo de vista.
Sem ter para onde ir, Morena segue vagando nas ruas. Ela vê uma moça muito ferida no chão, e deixa coloca o xale sobre ela. Mais tarde, Russo vê a noticia sobre a morte de uma brasileira na TV, e identifica o xale de Morena. Ele pede para que Rosângela vá até lá reconhecer o corpo. A traficada mente, e diz para a quadrilha que o corpo era mesmo de Morena.
A fugitiva dá a sorte de ser avistada por Zyah na rua. Ela é levada diretamente para Mustafá e Demir. O trio decide esconder a moça na caverna do guia, e começam a protegê-la. Mais calma, Morena esfria a cabeça e decide esperar o bebê nascer para só depois voltar ao Brasil.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Blogueira cubana símbolo da resistência contra o governo cubano opressor é desrespeitada por pernambucanos e baianos
A chegada da blogueira cubana perseguida pelo governo ao Brasil não foi recebida com muito respeito por pernambucanos e baianos. A jornalista Yaoni Sánchez assim como povo cubano são vítimas de um sistema político opressor e ultrapassado, resquícios da Guerra Fria que não combina com as novas tendências políticas assumidas pela América Latina nas últimas décadas principalmente quando falamos de uma nova consciência democrática que se formou em nossa região. Mesmo com as presenças dos governos populares simpatizantes do chavismo na Venezuela na Bolívia Evo Morales e do Equador Raul Correia, mesmo assim nós latino-americanos sabemos da importância da manutenção da democracia latino-americana. No caso de Yaoni uma mulher perseguida pela repressão política em pleno século XXI, o mínimo que poderíamos fazer seria apoiá-la pela coragem de denúnciar um sistema político inviável e ultrapassado que tem prejudicado o bem-star e a liberdade do povo cubano. Pernambucanos e baianos só quem vive e sobrevive a uma ditadura cruel e sanguinária como o regime castrista é quem pode contar e até mesmo lutar por dias melhores. No caso de Yaoni além de uma grande mulher corajosa, ela se transforma numa das maiores dissidentes de nossa região dígna de ser indicada ao Nobel da Paz. Senhores brasileiros tudo bem que Chaves desafiou o imperialismo norte-americano e se transformou num ícone contra a dominação dos EUA na nossa região, mais nos tempos de hoje o mínimo que o castrismo poderia fazer era respeitar o povo cubano que sofre e agoniza com a falta de reformas políticas, econômicas e sociais na ilha. Pernambucanos e baianos vão estudar e refletir sobre a importância da democracia e da liberdade de expressão para todos os cidadãos. Yaoni Sánchez você tem o meu respeito e apoio a sua causa. Alarcon.
Veja também outros grupos dissidentes contra o governo Castrista ou Chavista na Ilha de Cuba.
As Damas de Branco surgiram em 2003, em meio à chamada Primavera Negra de Cuba, quando 75 dissidentes políticos foram presos e condenados. Inicialmente formado pelas esposas daquele grupo de presos, o movimento hoje conta com outras mulheres, que se reúnem aos domingos para, vestidas de branco, marchar contra o regime castrista. A maioria dos dissidentes presos naquela ocasião foram soltos justamente após um acordo mediado pela Igreja Católica em 2010, e vivem hoje no exílio. O protesto semanal das Damas de Branco é, normalmente, o único tolerado pelo governo cubano.
Veja também outros grupos dissidentes contra o governo Castrista ou Chavista na Ilha de Cuba.
As Damas de Branco surgiram em 2003, em meio à chamada Primavera Negra de Cuba, quando 75 dissidentes políticos foram presos e condenados. Inicialmente formado pelas esposas daquele grupo de presos, o movimento hoje conta com outras mulheres, que se reúnem aos domingos para, vestidas de branco, marchar contra o regime castrista. A maioria dos dissidentes presos naquela ocasião foram soltos justamente após um acordo mediado pela Igreja Católica em 2010, e vivem hoje no exílio. O protesto semanal das Damas de Branco é, normalmente, o único tolerado pelo governo cubano.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
O Prefeito do Paulista Júnior Matuto será entrevistado na Rádio Jornal nesta terça-feira
Quem gosta de acompanhar o dia a dia do Prefeito Júnior Matuto em sua administração. A boa pedida desta terça-feira será a entrevista concedida do mesmo à Rádio Jornal, onde irá participar do debate do Programa Super Manhã das 11 às 12 horas pelo prefixo AM-780. No decorrer do debate Júnior Matuto irá abordar o balanço dos dois primeiros meses de sua gestão e os novos empreendimentos econômicos que serão implantados no município. ( Alarcon)
Blogueira cubana chega ao Brasil e é recebida com protestos em PE e BA
Jornalista é uma das principais ativistas da oposição ao governo cubano.
Yoani sempre teve pedido negado para sair de Cuba.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Acabaram camarotes e meia-entrada para Elton John
Quem comprou ingresso para o show de Elton John, dia 10 de março, na pré-venda, pode já trocar o recibo pelo bilhete de entrada, no Chevrolet Hall. Na bilheteria de lá e pelo site Ingresso Rápido mais ingressos entraram em venda neste sábado (16). No entanto, só há cadeiras para serem arrematadas, os camarote estão esgotados. Esgotadas também as meia-entradas que foram disponibilizadas para os Setores 3 e 4. Os valores das cadeiras permanecem:
Cadeira Premium – R$ 1 mil
Cadeira VIP – R$ 800
Cadeira Setores 1 e 2 – R$ 700
Cadeira Setores 3 e 4 – R$ 600
( Fonte:Folha-PE)
Banco do Brasil deve instalar escritório na Rússia este ano
Caffarelli revelou que o objetivo é atender empresas brasileiras que se internacionalizam cada vez mais, e cita como exemplos a Embraer, a joalheria H. Stern, a fábrica de carrocerias Marcopolo, a Tramontina e o frigorífico JBS, dentre outros. Ele relaciona também clientes do BB que atuam na Rússia, como o Centro de Negócios Apex-Brasil e a Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo.
O executivo lembrou que as relações bilaterais Brasil-Rússia ganharam mais estatura nos últimos anos, a ponto de a corrente de comércio entre os dois países ter atingido US$ 5,9 bilhões em 2012, o que coloca o país europeu como 19º parceiro comercial brasileiro. Nossas exportações somaram US$ 3,1 bilhões, contra importações de US$ 2,8 bilhões, com superávit de US$ 350,1 milhões para o Brasil.
De acordo com Caffarelli, o BB vai atender as empresas brasileiras na Rússia, mas está de olho também na possível clientelização de empresas russas que porventura se instalem no Brasil, aproveitando a onda de internacionalização provocada pela globalização da economia. "É uma via de mão dupla", observou.
Da mesma forma que o BB se preparou para aumentar sua presença no mercado internacional, que começou para atender as grandes concentrações de brasileiros nos Estados Unidos e no Japão, e depois se espraiou para outros países, Caffarelli afirmou à Agência Brasil que existe tendência de outros bancos globais também atuarem no Brasil.
Além das aquisições do Banco Patagônia, na Argentina, e do EuroBank, nos Estados Unidos, o BB reforça sua atuação na Europa, com o escritório na Rússia, e na Ásia, com a transformação do escritório de Xangai em agência e com a abertura de uma distribuidora de títulos em Cingapura, que permite ao BB a negociação ininterrupta de papéis 24 horas por dia.
De acordo com o banco, existem ainda outros estudos em andamento visando ao crescimento nos mercados latino-americano, africano e asiático. As analises abrangem 70% da economia global, incluindo os maiores e mais representativos mercados, tanto em tamanho e crescimento quanto em rentabilidade.
A intenção, segundo Caffarelli, é fazer com que o BB se consolide como banco de referência para empresas e indivíduos brasileiros, além de sul-americanos em geral no exterior, tendo para isso que aumentar a representatividade de suas operações internacionais. ( Fonte: Terra.com.br)
Alemanha quer amplo acordo de livre comércio UE-EUA, diz ministro
domingo, 17 de fevereiro de 2013
BERLIM, 17 Fev (Reuters) - O ministro da Economia da Alemanha, Philipp Roesler, quer que a União Europeia e os Estados Unidos cheguem a um amplo acordo de livre comércio transatlântico, e não se contentem com o limitado acordo favorecido por alguns países do sul do bloco econômico.
Roesler disse à revista Der Spiegel neste domingo que ele e o governo europeu querem um amplo acordo de livre comércio, enquanto a França e países do sul da UE, em contraste, querem proteger sua indústria agrícola com regulações e afastar alimentos norte-americanos geneticamente modificados, informou a revista.
Roesler tem o apoio de um estudo elaborado pelo instituto econômico Ifo que mostrou que as vantagens de uma zona de livre comércio seriam maiores com um acordo abrangente.
"Queremos alcançar um grande avanço, não buscamos apenas o consenso mínimo", disse Roesler à Der Spiegel. "Seria danoso impor limites à pauta de negociações antecipadamente e excluir certos setores".
O estudo do Ifo, realizado pelo ministério da Economia, mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita cresceria 0,1 por cento na UE e 0,2 por cento nos EUA com o acordo de livre comércio se apenas barreiras alfandegárias fossem abolidas.
Mas o estudo projetou uma alta maior no caso de governos introduzirem padrões técnicos comuns, padrões de segurança e regras de competição, disse o Ifo.
OS EUA e a UE pretendem começar a negociar um vasto pacto de livre comércio até junho, mas o plano vai enfrentar muitos obstáculos antes de poder ajudar a reviver as duas maiores economias do mundo.
(Reportagem de Erik Kirschbaum)
BERLIM, 17 Fev (Reuters) - O ministro da Economia da Alemanha, Philipp Roesler, quer que a União Europeia e os Estados Unidos cheguem a um amplo acordo de livre comércio transatlântico, e não se contentem com o limitado acordo favorecido por alguns países do sul do bloco econômico.
Roesler disse à revista Der Spiegel neste domingo que ele e o governo europeu querem um amplo acordo de livre comércio, enquanto a França e países do sul da UE, em contraste, querem proteger sua indústria agrícola com regulações e afastar alimentos norte-americanos geneticamente modificados, informou a revista.
Roesler tem o apoio de um estudo elaborado pelo instituto econômico Ifo que mostrou que as vantagens de uma zona de livre comércio seriam maiores com um acordo abrangente.
"Queremos alcançar um grande avanço, não buscamos apenas o consenso mínimo", disse Roesler à Der Spiegel. "Seria danoso impor limites à pauta de negociações antecipadamente e excluir certos setores".
O estudo do Ifo, realizado pelo ministério da Economia, mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita cresceria 0,1 por cento na UE e 0,2 por cento nos EUA com o acordo de livre comércio se apenas barreiras alfandegárias fossem abolidas.
Mas o estudo projetou uma alta maior no caso de governos introduzirem padrões técnicos comuns, padrões de segurança e regras de competição, disse o Ifo.
OS EUA e a UE pretendem começar a negociar um vasto pacto de livre comércio até junho, mas o plano vai enfrentar muitos obstáculos antes de poder ajudar a reviver as duas maiores economias do mundo.
(Reportagem de Erik Kirschbaum)
G20 se opõe à guerra de moedas e não chega a acordo sobre dívida
Por Gernot Heller e Maya Dyakina
MOSCOU, 16 Fev (Reuters) - O G20, grupo que reúne as principais economias do mundo, declarou neste sábado que não deveria haver uma "guerra de moedas" e atrasou planos de que sejam estabelecidos novos objetivos de redução de dívidas, em um indício de preocupação com o frágil estado da economia mundial.
As políticas expansionistas do Japão, que deixaram baixar o yen, escaparam das críticas em um comunicado acordado em Moscou pelos responsáveis financeiros do G20, que reúne as economias desenvolvidas, emergentes e que são responsáveis por 90 por cento da economia mundial.
Após conversas mantidas por grande parte da noite, os ministros de finanças e presidentes de banco centrais concordaram com a formulação mais próxima da declaração conjunta da última terça-feira pelo G7, grupo das economias mais ricas e que apóiam taxas de câmbio determinadas pelo mercado.
Um esboço do comunicado visto por delegados na sexta-feira tinha se distanciado do comunicado do G7, mas a versão final incluiu um compromisso do G20 em conter-se ante desvalorizações competitivas e estabeleceu uma política monetária que possa apontar para a estabilidade de preços e crescimento.
"Essa linguagem foi reforçada em nossas discussões na noite passada", disse à imprensa o ministro canadense de finanças, Jim Flaherty. "É mais forte do que era, mas à noite ficou bastante claro que todo mundo na mesa quer evitar qualquer situação de dispunta monetária".
O comunicado a que a Reuters teve acesso antes da publicação não assinalava o Japão por suas agressivas políticas monetárias que fez baixar o yen a 20 por cento.
O texto refletia um apoio substancial, ainda que não completo, ao comunicado de G7, formado por Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha e Itália.
"Todos nós estivemos de acordo sobre o fato de que nós nos recusamos a entrar em qualquer guerra fiscal", disse ministro francês de finanças, Pierre Moscovici a repórteres.
José Sarney pretende tirar férias do poder com viagens pelos EUA e Europa
De 1º de Março até Junho, durante o Outono, o senador José Sarney (PMDB-AP) vai "tirar férias de 20 anos do Poder", segundo revelou a contato da coluna – ou oficialmente 120 dias de licença do Senado.
Os motivos: Vai aos Estados Unidos consultar médico para tratar joelho da esposa, dona Marli; depois faz com ela um tour pela Europa e neste período conclui a sua autobiografia. Ex-governador do Amapá, o suplente Jorge Nova da Costa assume a vaga no Congresso.
Decidiu complementar em novo livro, agora de seu próprio punho, mais detalhes de sua vida pessoal e pública além do tratado na recente biografia autorizada escrita por Regina Echeverria. Sarney não toca no assunto, mas aliados sabem o quanto o incomodou o livro de Palmério Dória, Honoráveis bandidos, sobre supostos bastidores da família.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Como funciona o Conclave na Eleição Papal
Conclave (do latim cum clave, que significa com chave) é a reunião em clausura muito rigorosa dos cardeais aquanto da eleição do Papa. Os cardeais permanecem incomunicáveis com o exterior até haver um Papa escolhido.
O conclave é um ritual praticamente inalterado desde há oito séculos: foi o Papa Gregório X que usou pela primeira vez a palavra em 1274 e instituiu a base dos actuais conclaves. Isto deveu-se à demorada sucessão do Papa Clemente IV, que demorou mais de um ano e meio. O Papa quis então prevenir que a escolha do Sumo Pontífice não demorasse tanto tempo, obrigando que a reunião tivesse de ser conclusiva.
Um conclave deve começar entre 15 e 20 dias depois da morte do Papa. Este prazo foi fixado na época medieval, quando viajar até Roma a partir de qualquer parte do mundo cristão era tarefa para demorar semanas, e embora hoje em dia os Cardeais possam fazê-lo em questão de poucas horas, manteve-se este intervalo para que os Cardeais aproveitem esse tempo para fazer reuniões entre si nas quais se debate o estado da Igreja ou, embora esteja teoricamente proibido, sondar alianças e candidatos. O intervalo denomina-se novemdiales. Este período termina com a missa Pro Eligendo Papa, com a presença de todos os Cardeais na Basílica de São Pedro na mesma manhã em que começa o conclave. Depois, os membros do Colégio Cardinalício dirigem-se à Capela Sistina, onde se fazem as votações.
Procedimento
O Cardeal Camerlengo certifica-se da morte do Papa.
Assim que ocorre o falecimento ou a renúncia de um Papa, a Sé Apostólica é considerada vacante (vaga) até à data da eleição do novo pontífice. Neste período, os assuntos da Igreja são entregues ao Cardeal Decano, ou Camerlengo, ao qual compete comprovar oficialmente a morte do Papa, fazendo-o na presença do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dos Prelados Clérigos e dos Secretário e Chanceler da Câmara Apostólica. O Camerlengo também redige a ata referente ao falecimento do Papa. Cumpre-lhe ainda a missão de convocar o Sagrado Colégio dos Cardeais, para que se reúnam em Conclave, o qual elegerá o novo Papa. O Camerlengo tem igualmente o encargo de recolher o selo e o anel pontifícios, encerrando os aposentos e dependências onde o pontífice defunto viveu e trabalhou, para que ninguém possa ter acesso aos mesmos. Se o Papa for sepultado na Basílica vaticana, cabe ao notário do capítulo da Basílica, ou ao cónego arquivista, a redação do documento oficial comprovativo.
Após a morte do Papa, e durante nove dias, os Cardeais celebram exéquias de sufrágio pela sua alma, de acordo com o que está estabelecido no documento Ordo Exsequiaram Romani Pontifici. O direito de eleger o Papa é exclusivo dos Cardeais, exceptuando-se aqueles que tenham cumprido os 80 anos antes do anúncio da Sé Apostólica vacante (o último Papa que não era Cardeal foi Urbano VI, em 1378; os últimos Papas que eram laicos à data da eleição datam do século X - João XII e Leão VIII). O número total de Cardeais eleitores não pode ser superior a 120. O Conclave realiza-se obrigatoriamente dentro do Estado do Vaticano (Capela Sistina), decorrendo as suas sessões no meio do maior secretismo e isolamento.
O Papa Paulo VI reformulou as regras de eleição do Papa, através do Motu Proprio Ingravescentem Aetatem, de 21 de novembro de 1970. A 1 de outubro de 1975, Paulo VI fez ainda publicar a Constituição Apostólica Romano Pontífice Eligendo, documento de 62 páginas, em que reafirma o disposto naquele Motu Proprio de 1970. Nesse documento, decretou três modalidades para a eleição do Papa: 'por aclamação' (um Cardeal propõe um nome e os outros Cardeais aceitam-no imediatamente); 'por compromisso', isto é, por aceitação do nome decidido por um grupo de Cardeais, e 'por votação'. Neste último caso, o nome do Cardeal mais votado tinha que somar dois terços dos votos. As normas de eleição do Pontífice Romano seriam revistas por João Paulo II, num documento de 34 páginas, a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, de 22 de fevereiro de 1996, a qual modifica certos pontos do disposto sobre a reunião plenária dos Cardeais para a eleição do Sumo Pontífice. No entanto, foi mantido o antigo princípio de que, durante o Conclave, o Espírito Santo guia as decisões de cada Cardeal. A Constituição Apostólica de João Paulo II introduziu uma grande novidade, ao restringir a eleição do Papa a uma só modalidade: 'por votação', ou seja, per scrutinium, post-scrutinium, que compreende três passos. O primeiro é a contagem dos votos, o segundo a sua verificação e o terceiro a sua destruição pelo fogo.
Todos os Cardeais eleitores estão obrigados a manter segredo absoluto sobre tudo quanto respeite às sessões do Conclave. É-lhes vedado comunicar com o exterior por correio, via telefónica ou qualquer outro meio. A regra do sigilo é extensiva a todas as pessoas chamadas a prestar apoio técnico ou logístico às sessões do Conclave: alguém apanhado a utilizar um receptor ou transmissor, será imediatamente expulso e punido com sanções morais que podem chegar à gravidade da excomunhão, a qual não se aplica aos Cardeais eleitores, uma vez que estão obrigados, em consciência, a respeitar a regra do sigilo (graviter onerata ipsorum conscientia).
É normal que os conclaves durem entre 2 a 5 dias (entre os do século XX o mais rápido foi o de 1939 que elegeu Pio XII em dois dias e três votações e o mais demorado o de 1922 que elegeu Pio XI em cinco dias e catorze votações. Os conclaves mais antigos tanto poderiam arrastar-se longamente (como o da eleição do Papa Celestino V entre 1292 e 1294 que demorou 27 meses) ou ficar decididos em poucas horas, como o de 1503 de onde saiu eleito o Papa Júlio II.
Preparação
Uma vez celebradas as exéquias do Pontífice falecido, prepara-se o Conclave, o qual poderá ter início no 15.º dia seguinte à morte do Papa, nunca ultrapassando o 20.º dia. Como já se disse, o Conclave tem lugar dentro do Vaticano. O local deve proporcionar um adequado isolamento dos Cardeais em relação ao exterior e também o seu alojamento em dependências próximas do Conclave. Há cerca de um século, passou a realizar-se na Capela Sistina, antes a capela primitiva dos Papas e 'coração' da Basílica de São Pedro e da própria Cidade de Vaticano.
O Conclave é antecedido de missa solene em que participam todos os Cardeais. Finda a liturgia, duas mesas são introduzidas na Capela Sistina, sendo colocadas na zona do altar-mor. A primeira é coberta com um pano de cor púrpura e sobre ela são colocados três grandes vasos de vidro transparente e uma bandeja de prata. A segunda é reservada aos três Cardeais escrutinadores.
Posto isto, os Cardeais eleitores dirigem-se às suas cadeiras, marcadas com os seus nomes. Estando todos nos seus lugares, o Cardeal Camerlengo, encarregue de dirigir todo o cerimonial e protocolo do Conclave, profere a frase latina Extra omnes. É a ordem para que todos os estranhos abandonem rapidamente a Capela Sistina. Os elementos do coro que participaram na missa, jornalistas, equipas de televisão, etc., saem então da Capela, cujos acessos são fechados a sete chaves.
Início do Conclave
O Camerlengo lê o juramento solene que obriga todos os Cardeais eleitores a aceitar as condições do eligendo, a rejeitar todas as influências externas e a manter secretas as suas deliberações. Feita esta leitura, o Camerlengo procede à chamada dos eleitores. Ao ouvir o seu nome, cada Cardeal levanta-se e dirige-se para a mesa onde estão os três vasos de vidro e a bandeja de prata, perante a qual, em voz alta, declara: "Eu (diz o seu nome) prometo, obrigo-me e juro". Pondo a mão direita sobre as Escrituras, acrescenta: "E Deus me ajude e estes Evangelhos que toco com a minha mão". Findo o juramento por parte de todos os eleitores, O Camerlengo chama a atenção dos Cardeais para a importância das suas decisões e a necessidade de guardarem bem vivo "o bem da Igreja". Conclui: "Que o Senhor vos abençoe a todos!"
Depois, por sorteio, efectua-se a eleição dos três Cardeais escrutinadores, os quais assumem a responsabilidade de verificar e contar os votos; passam a receber, por ordem de eleição, a designação de 1.º, 2.º e 3.º escrutinador. Pelo mesmo método são sorteados os três Cardeais infirmarii. Compete-lhes recolher os votos dos Cardeais que adoeceram, eventualmente, durante o Conclave. Ficam recolhidos em aposentos contíguos à Capela Sistina, na Casa de Santa Marta, dirigida por religiosas, onde também se alojam os restantes Cardeais eleitores. Por fim, sorteiam-se os três Cardeais revisores, encarregues de fiscalizar os trabalhos dos Cardeais escrutinadores. Para cada um dos três sorteios utilizam-se tiras de papel que são depositadas nos três vasos de vidro que, como referido, se encontram sobre a mesa situada junto do altar-mor da Capela Sistina
Votação
Chegada a hora da votação, cada Cardeal pega num boletim, de papel branco e forma retangular, que tem escrito na parte superior Eligo in summum pontificem (Elejo como Sumo Pontífice), com espaço para escrever o nome escolhido. Exige-se caligrafia clara e em letras maiúsculas, mas impessoais. O voto deve ser dobrado ao meio, e, com este apertado entre as mãos, recolhe-se em oração silenciosa: "Chamo como testemunho Jesus Cristo, o Senhor, que seja meu juiz, que o meu voto seja dado àquele que perante Deus considero dever ser eleito".
Votam primeiramente os Cardeais mais idosos. Um a um, os Cardeais dirigem-se para a mesa junto ao altar-mór, depositam o seu voto na bandeja de prata, e depois levantam-na até a altura da boca do primeiro vaso de vidro. Inclinam a bandeja e o voto cai dentro do vaso. Acabada a votação, o 1.º Cardeal escrutinador agarra no vaso de vidro e leva-o para a mesa de escrutínio. Uma vez aí, agita-o energicamente, para que os votos fiquem bem misturados. Logo a seguir, deita os votos no segundo vaso de vidro. Um a um, conta-os em voz alta, como mandam as normas canónicas, para que todos ouçam distintamente e sem qualquer dúvida (caso os votos contados não correspondam ao total de Cardeais eleitores, serão queimados e passar-se-á a segunda votação).
Assim, o primeiro escrutinador pega no vaso de vidro e tira um voto. Desdobra-o e anota numa folha de papel o nome do candidato a Papa que dele consta. Passa o voto ao segundo escrutinador, que procede de igual modo, entregando o voto ao terceiro escrutinador. Em voz alta e de maneira inteligível, como manda o eligendo, este lê cada nome votado. A operação repete-se até que todos os votos estejam escrutinados (contados e anunciados).
Após todos os votos estarem escrutinados, o terceiro escrutinador fura e cose cada boletim de voto com agulha e linha. Com diz o eligendo, a agulha tem que perfurar a palavra latina eligio (elejo) impressa no voto. Quando todos os votos estiverem cosidos, mete-os no terceiro vaso de vidro. Aqui chegados, cabe a cada um dos três escrutinadores somar os votos constantes do papel em que os foi anotando.
Chega a vez dos Cardeais revisores. Dirigem-se à mesa de escrutínio e, cada um por seu lado, contam os votos cosidos à linha e conferem o número total de votos com o registo feito por cada escrutinador. Devem cumprir a sua tarefa exata e fielmente, como diz o eleigendo.
Pós-votação não concludente
Se o escrutínio não for concludente, isto é, se o nome de um candidato não somar dois terços dos votos, volta tudo à primeira forma. O Camerlengo pede aos eleitores as notas pessoais que porventura tomaram durante a eleição. Tais notas, juntamente com a totalidade dos votos, são metidas numa caixa onde já se encontram as tiras de papel respeitantes ao sorteio dos Cardeais escrutinadores, infirmarii e revisores. A caixa é conduzida para o fogão contíguo à Capela Sistina, onde tudo é queimado. Para que o fumo saia negro, sinal de que ainda não foi eleito Papa, junta-se um pouco de palha molhada.
A votação, se tal for necessário, pode repetir-se até sete vezes por períodos de três dias. No caso de três dias sem resultados, suspendem-se os escrutínios durante o máximo de um dia, com o fim de criar uma pausa para oração e livre colóquio entre os Cardeais eleitores.
Pós-votação concludente
Uma vez realizada canonicamente a eleição do novo Papa, o último dos Cardeais Diáconos chama dois Cardeais: o Secretário do Colégio dos Cardeais e o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias. Então, o Cardeal Diácono, em nome de todo o Colégio de eleitores, pede o consentimento do Cardeal que foi eleito Papa com as seguintes palavras:
- Reverendo Cardeal, aceitas a tua eleição canónica como Sumo Pontífice?
- Aceito em nome do Senhor (o Cardeal pode rejeitar e volta-se a fazer uma nova votação).
O Decano volta a inquirir:
- Como queres que te chamemos?
O novo Papa diz o nome que deseja adotar. A seguir, recebe o 'acto de obediência' por parte de todos os Cardeais. Um a um, prostram-se diante dele e osculam-lhe o pé direito.
Fumo branco saindo da chaminé do fogão da Capela Sistina.
A caixa que contém os votos, os apontamentos dos Cardeais e as tiras do sorteio dos escrutinadores é levada a queimar dentro do fogão da Capela Sistina, sem palha molhada. Sai fumo branco, sinal de que foi eleito um novo Papa. Pouco depois, o primeiro dos Diáconos vai à varanda da Basílica de São Pedro anunciar a boa nova:
Annuntio vobis gaudium magnum:
Habemus Papam!
Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum,
Dominum [primeiro nome],
Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem [apelido],
qui sibi nomen imposuit [nome papal].
"Anuncio-vos com a maior alegria!:
Temos Papa!
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor,
Senhor [primeiro nome],
Cardeal da Igreja Católica Romana [apelido],
que escolheu para si o nome de [nome papal]."
Mais tarde, o Papa recém eleito assomar-se-á à varanda da Basílica. O seu primeiro gesto é a Bênção Urbi et Orbi, lançada sobre a cidade de Roma e o Mundo.
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