O cineasta Steven Spielberg disse nesta quarta-feira (12) que uma "implosão" na indústria cinematográfica é inevitável, bastando que alguns filmes de US$ 250 milhões vão mal nas bilheterias para que a produção seja alterada "para sempre".
Segundo o diretor, o que acontecerá depois disso será uma diferença de preço na hora de comprar o ingresso para cada filme.
"Você terá que pagar US$ 25 para ver o próximo filme do Homem de Ferro, mas apenas US$ 7 para ver 'Lincoln'", afirmou, em referência ao seu próprio longa.
O diretor Steven Spielberg
As declarações foram feitas na Universidade do Sul da Califórnia, num envento em que, além de Spielberg, estava presente George Lucas, criador da série "Star Wars" --que concordou com o que disse o colega.
Para Lucas, mudanças grandes estão para chegar na indústria cinematográfica. Uma delas seria a transformação da exibição de filmes para algo mais parecido com o que a Broadway é hoje. O cineasta disse que menos filmes serão lançados, mas ficarão em cartazes por cerca de um ano, enquanto o preço dos ingressos será bastante aumentado.
Os dois diretores explicaram aos alunos da universidade que, atualmente, até mesmo cineastas jovens talentosos têm dificuldades em produzir filmes.
Para Spielberg, as ideias dos diretores mais novos são "ousadas demais" para o cinema. Já Lucas lamentou que os custos de marketing de um filme sejam excessivamente altos, o que leva os cineastas a fazerem filmes para as massas, ignorando as audiências de nicho.
Nesse sentido, segundo Lucas, a televisão por assinatura é "muito mais aventureira que o cinema atualmente".
Spielberg concluiu dizendo que, por isso, filmes como "Lincoln" devem migrar em breve para a televisão --e revelou que seu longa quase foi negociado com a HBO para se tornar um telefilme. http://www1.folha.uol.com.br/
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Vida de Ringo Starr é tema de exposição no Museu do Grammy
Por John Russel
LOS ANGELES, 12 Jun (Reuters) - Ringo Starr, ex-baterista dos Beatles, revela flagrantes da sua atividade artística em uma nova exposição, intitulada "Ringo: Peace & Love" (Ringo: paz e amor), que começou na terça-feira no Museu do Grammy, em Los Angeles.
O músico, de 72 anos, estava presente na abertura da mostra, que lançou um olhar aprofundado para a sua carreira.
Entre as peças apresentadas estão a bateria Ludwig que Ringo usou nas apresentações dos Beatles no programa "The Ed Sullivan Show", e o traje que vestiu na época do disco "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" (1966/67).
Ringo guiou a Reuters numa visita à exposição, que fica em cartaz até março.
Um marco na carreira dele, também retratado na exposição, é o show de agosto de 1965 no estádio Shea, em Nova York, com a presença de 55,6 mil espectadores.
"Depois do Shea, e o Shea foi a maior audiência, foi a primeira vez que alguém tocou num estádio, e ficamos, tipo, ‘uau'", disse ele.
"As pessoas ficavam falando sobre gente gritando, mas era assim mesmo. Nós nos levantávamos, as pessoas gritavam, terminávamos e elas iam para casa."
Quase 50 anos depois da chegada dos Beatles aos EUA, Ringo disse que continua atarefado, trabalhando atualmente na adaptação da canção "Octopus's Garden", dos Beatles, como livro infantil.
Ele também está lançando na quarta-feira um e-book chamado "Photograph", exclusivamente na loja iBookstore, da Apple. A obra revela um inédito acervo particular de fotos do quarteto.
LOS ANGELES, 12 Jun (Reuters) - Ringo Starr, ex-baterista dos Beatles, revela flagrantes da sua atividade artística em uma nova exposição, intitulada "Ringo: Peace & Love" (Ringo: paz e amor), que começou na terça-feira no Museu do Grammy, em Los Angeles.
O músico, de 72 anos, estava presente na abertura da mostra, que lançou um olhar aprofundado para a sua carreira.
Entre as peças apresentadas estão a bateria Ludwig que Ringo usou nas apresentações dos Beatles no programa "The Ed Sullivan Show", e o traje que vestiu na época do disco "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" (1966/67).
Ringo guiou a Reuters numa visita à exposição, que fica em cartaz até março.
Um marco na carreira dele, também retratado na exposição, é o show de agosto de 1965 no estádio Shea, em Nova York, com a presença de 55,6 mil espectadores.
"Depois do Shea, e o Shea foi a maior audiência, foi a primeira vez que alguém tocou num estádio, e ficamos, tipo, ‘uau'", disse ele.
"As pessoas ficavam falando sobre gente gritando, mas era assim mesmo. Nós nos levantávamos, as pessoas gritavam, terminávamos e elas iam para casa."
Quase 50 anos depois da chegada dos Beatles aos EUA, Ringo disse que continua atarefado, trabalhando atualmente na adaptação da canção "Octopus's Garden", dos Beatles, como livro infantil.
Ele também está lançando na quarta-feira um e-book chamado "Photograph", exclusivamente na loja iBookstore, da Apple. A obra revela um inédito acervo particular de fotos do quarteto.
Assinar:
Postagens (Atom)