terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Blogueira cubana símbolo da resistência contra o governo cubano opressor é desrespeitada por pernambucanos e baianos




A chegada da blogueira cubana perseguida pelo governo  ao Brasil não foi recebida com muito respeito por pernambucanos e baianos. A jornalista Yaoni Sánchez assim como povo cubano são vítimas de um sistema político opressor e ultrapassado, resquícios da Guerra Fria que não combina com as novas tendências políticas assumidas pela América Latina nas últimas décadas principalmente quando falamos de uma nova consciência democrática que se formou em nossa região. Mesmo com as presenças dos governos populares simpatizantes do chavismo na Venezuela  na Bolívia Evo Morales e do Equador Raul Correia, mesmo assim nós latino-americanos sabemos da importância da manutenção da democracia latino-americana. No caso de Yaoni  uma mulher perseguida pela repressão política em pleno século XXI, o mínimo que poderíamos fazer seria apoiá-la pela coragem de denúnciar um sistema político inviável e ultrapassado que tem prejudicado o bem-star e a liberdade do povo cubano. Pernambucanos e baianos só quem vive e sobrevive a uma ditadura cruel e sanguinária como o regime castrista é quem pode contar e até mesmo lutar por dias melhores. No caso de Yaoni além de uma grande mulher corajosa, ela se transforma numa das maiores dissidentes de nossa região dígna de ser indicada ao Nobel da Paz. Senhores brasileiros tudo bem que Chaves desafiou o imperialismo norte-americano e se transformou num ícone contra a dominação dos EUA na nossa região, mais nos tempos de hoje o mínimo que o castrismo poderia fazer era respeitar o povo cubano que sofre e agoniza com a falta de reformas políticas, econômicas e sociais na ilha. Pernambucanos e baianos vão estudar e refletir sobre a importância da democracia e da liberdade de expressão para todos os cidadãos. Yaoni Sánchez você tem o meu respeito e apoio a sua causa. Alarcon.

 Veja também outros grupos dissidentes contra o governo Castrista ou Chavista na Ilha de Cuba.

As Damas de Branco surgiram em 2003, em meio à chamada Primavera Negra de Cuba, quando 75 dissidentes políticos foram presos e condenados. Inicialmente formado pelas esposas daquele grupo de presos, o movimento hoje conta com outras mulheres, que se reúnem aos domingos para, vestidas de branco, marchar contra o regime castrista. A maioria dos dissidentes presos naquela ocasião foram soltos justamente após um acordo mediado pela Igreja Católica em 2010, e vivem hoje no exílio. O protesto semanal das Damas de Branco é, normalmente, o único tolerado pelo governo cubano.