Sábado marcou o 11º aniversário da volta de Chávez ao poder após um golpe de dois dias tacitamente apoiado pelos Estados Unidos.
O evento pavimentou o apoio ao ex-paraquedista e o incentivou a seguir adiante com políticas cada vez mais radicais que polarizaram ainda mais a Venezuela.
A TV estatal venezuelana transmite uma avalanche de programas glorificando Chávez e mostrando o candidato opositor, Henrique Capriles, como o herdeiro político de uma "oligarquia de direita" que orquestrou o golpe de 2002.
Milícias pró-Chávez também planejavam celebrar o golpe malfadado em uma vizinhança barra-pesada de Caracas, um evento que se esperava dobrar e virar um comício informal do candidato governista Nicolás Maduro, a despeito da proibição de campanhas nos dois dias que antecedem o pleito.
Frustrada pelo que vê como um uso ilegal de recursos governamentais para sustentar a candidatura de Maduro, a oposição fez uma queixa formal junto à autoridade eleitoral, alegando que o canal de TV estatal Venezolana de Television (VTV) está violando as leis eleitorais ao transmitir este conteúdo político.
"É inaceitável que um canal oficial viole as regras", disse a equipe de campanha de Capriles em um comunicado, conclamando a autoridade eleitoral a tomar medidas imediatas contra a VTV.
Em sua queixa, a oposição ainda alegou que o ex-jogador argentino Diego Maradona ignorou as leis eleitorais venezuelanas ao endossar publicamente Maduro, favorito à vitória no domingo.
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