domingo, 30 de março de 2014

Donna Summer - Best Of (Album) - Dream A Lot's Theme (I Will Live For Love) música belíssima que é parte integrante da biografia de Donna Summer escrita por Marc Elliot, Ordinary Girl e lançada em 2003 junto com esta grande coletânea de sucessos intitulada Journey The Very Best Of Donna Summer que tem a produção brilhante do grande Giorgio Moroder. Alarcon

Donna Summer - Love To Love You Baby (Original Extended Version) 1975

Letra: Love To Love You Baby, Donna Summer 1975


LETRA

Love To Love You Baby

 Donna Summer

Do álbum "Love To Love You Baby" 1975


Love to Love you Baby

I love to love you baby...

When you're laying so close to me
there's no place I'd rather you be
than with me here...

I love to love you baby...

Do it to me again and again
you put me in such an awful spin
in a spin...

I love to love you baby...

Lay your head down real close to me
soothe my mind and set me free
set me free...

I love to love you baby...

Canção Love To Love You Baby (1975) Donna Summer


Canção Love To Love You Baby (1975) Donna Summer

"Love to Love You Baby" é uma canção da cantora norte-americana Donna Summer lançada em 1975. Tornou-se um dos primeiros sucessos da disco music.


Em 1975, Summer já havia vivido na Alemanha durante oito anos e participado de vários espetáculos de teatro musical. Ela também havia lançado um álbum na Europa, intitulado Lady of the Night, escrito por Giorgio Moroder e Pete Bellotte e produzido por Bellotte. No entanto era completamente desconhecida em seu país natal, os Estados Unidos, quando ela sugeriu a letra de "Love to Love You Baby" para Moroder, em 1975. A letra completa era um tanto explícita e primeiramente Summer disse que só iria gravá-la como uma demo. Os gemidos e grunhidos de Summer impressionaram a Moroder, e ele a convenceu a liberar a canção para que ele mesmo a produzisse.
Em uma entrevista de 1976, Summer respondeu a uma série de perguntas onde ela afirma ter sido questionada sobre o processo de gravação a música: "Todos me perguntavam: 'Você estava sozinha no estúdio? Sim, eu estava sozinha no estúdio. 'Você se tocou?' Na verdade eu tinha a mão em meu joelho. 'Será que você fantasiou alguma coisa?' Sim, meu belo namorado Peter".
A fita da canção foi enviada para o presidente da Casablanca Records, Neil Bogar, nos EUA e ele tocou a canção em uma festa em sua casa. Ele ficou tão impressionado com a faixa que continuou a tocá-la por toda a noite. Mais tarde, contatou Moroder e sugeriu que ele produzisse uma faixa longa - possivelmente em torno de vinte minutos. Entretanto, Summer voltou a ter reservas. Ela não tinha certeza sobre a letra e imaginava-se como uma atriz fazendo o papel de alguém em êxtase sexual. As luzes do estúdio foram completamente apagadas e Donna Summer estava em completa escuridão e deitada no chão.
A gravação final durou mais de dezesseis minutos e continha os mais sexy dos "orgasmos simulados". Segundo a BBC, a canção continha 23 "orgasmos". A canção foi renomeada como "Love To Love You Baby". A canção ocupou todo o lado A do vinil de mesmo nome, e também foi lançado no formato 12". Versões editadas também foram lançadas no formato 7".
Originalmente lançada em novembro de 1975, a canção se tornou um sucesso internacional da música disco. Nos EUA, tornou-se o primeiro hit top 40 de Donna Summer, passando duas semanas na posição #2 da tabela Billboard Hot 100 no início de 19763 , quatro semanas na tabela Hot Dance/Disco4 e foi o número #3 na parada Hot Soul Singles.5 No Reino Unido, após lançamento em janeiro de 1976, alcançou a posição #4 6 no UK Singles Chart apesar da recusa da BBC em promovê-la. Summer seria chamada de "a primeira dama do amor", que classificou-a com uma imagem sexualmente tendenciosa, a qual ela teria de lutar para se libertar.
A Casablanca Records tornou-se responsável pela distribuição do trabalho de Summer nos EUA, e mais tarde em outras partes do mundo. O presidente Neil Bogart estava particularmente interessado para que Summer representasse a imagem de uma figura rica, poderosa e sexy com que esta canção a tinha marcado. Bogart e sua esposa Joyce (que também tornou-se gerente de Summer) se tornariam amigos de Summer quando ela retornou aos Estados Unidos. No entanto, Bogart também começou a interferir em aspectos pessoais, bem como na vida profissional. Donna, eventualmente, sentiu sofreu com depressão e insônia. Ela viria então a ser tornar uma cristã renascida, se afastando da música disco, da Casablanca Records e dos Bogarts, e abrindo um processo contra eles (o que acabou por ser resolvido). Posteriormente, Donna também tomou a decisão de não interpretar "Love to Love You Baby" para sempre, no entanto ela reintroduziu a música em seu repertório de concerto vinte e cinco anos mais tarde.

Love to Love You Baby (canção)
"Love To Love You Baby"

Single de Donna Summer
do álbum Love to Love You Baby
Lado B Love To Love You Baby Part II
Lançamento 25 de novembro de 1975
Formato(s) 7" single, 12" single
Gravação Musicland Studios, maio-junho de 1975, Munique Alemanha
Gênero(s) Disco, R&B, funk, soul
Duração 16:50 (Album version)
4:58 (7" version)
3:21 (Original 7" version)
Gravadora(s) Oasis (EUA/Canada)
GTO (Reino Unido)
Polar (Suécia)
Ariola (Espanha/Portugal)
Interfusion (Austrália)
Atlantic (Alemanha/França)
Durium Records (Itália)
Composição Donna Summer
Giorgio Moroder
Pete Bellotte
Produção Pete Bellotte
Certificação(ões) Platina (EUA)

Desempenho da canção nas paradas internacionais

Tabelas (1975/1976) Posição
Alemanha German Singles Chart7 6
Austrália Australian Singles Chart 4
Áustria Austrian Singles Chart8 9
Bélgica Norwegian Singles Chart8 2
Canadá Canadian RPM Top Singles 1
Estados Unidos U.S. Billboard Hot 1009 2
Estados Unidos U.S. Billboard Hot Dance Club Play9 1
Estados Unidos U.S. Billboard R&B Songs9 3
Itália Italian Singles Chart10 11
República da Irlanda Irish Singles Chart11 11
Nova Zelândia New Zealand Singles Chart8 8
Países Baixos Dutch Top 40 17
Países Baixos Dutch Singles Chart 13
Reino Unido UK Singles Chart12 4
Suécia Swedish Singles Chart8 5
Suíça Swiss Singles Chart8 6
Tabela (2012) Posição
Reino Unido UK Singles Chart 138


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

domingo, 23 de março de 2014

'Love to love you Donna' O mais recente trabalho de Donna Summer, apresenta 12 remixes de sucessos da Diva Disco. (Álbum póstumo)














'Love to love you Donna' O mais recente trabalho de Donna Summer, apresenta 12 remixes de sucessos da Diva Disco. (Álbum póstumo)

Nas lojas dos Estados Unidos  desde  2013, em edição da Verve, e já  lançado no Brasil desde novembro, o CD Love to love you Donna apresenta 12 remixes inéditos de gravações de Donna Summer (31 de dezembro de 1948 - 17 de maio de 2012). O título Love to love you Donna cita o sucesso Love to love you baby (1975), reciclado por Giorgio Moroder em remix de Chris Cox (Moroder foi o produtor e compositor que - ao lado do menos lembrado parceiro Pete Bellotte - formatou as principais músicas da cantora norte-americana). I feel love (1977) é rebobinado duplamente na coletânea em remixes de Afrojack e Benga. Já Last dance (1978) foi reembalado para as pistas atuais por Masters at Work enquanto Bad girls (1979) volta no Gigamesh Remix. La dolce vita une Donna e Moroder. A canção Mc Arthur Park alcançou o primeiro lugar na Billboard entre o final de 2013 e início de 2014.
Outros trabalhos de Donna Summer:
               1974 – Lady Of The Night
(Groovy)
  1975 – Love To Love You Baby
(Oasis)
  1976 – Four Seasons Of Love
(Casablanca)
  1976 – A Love Trilogy
(Casablanca)
  1977 – I Remember Yesterday
(Casablanca)
  1977 – Once Upon A Time
(Casablanca)
  1978 – Live And More
(Casablanca)
  1979 – Bad Girls
(Casablanca)
  1979 – On The Radio
(Casablanca)
  1980 – The Wanderer
(Geffen)
  1981 – I’m A Rainbow
(Geffen)
  1982 – Donna Summer
(Wea)
  1983 – She Works Hard For The Money
(Mercury)
  1984 – Cats Without Claws
(Geffen)
  1987 – All Systems Go
(Wea)
  1989 – Another Place And Time
(Wea)
 
               1990 – Shout It Out    
(Blue Moon)

  1991 – Mistaken Identity
(Wea)
  1994 – Christmas Spirit
(Mercury)
  1998 – Live And More Encore
(Epic)
  2008 – Crayons
(Burgundy)

Biografia: Donna Summer / 2014












Biografia: Donna Summer

LaDonna Andrea Gaines nasceu em Boston, Massachusetts, em 31 de Dezembro de 1948. Iniciou sua trajetória musical na igreja em que freqüentava. Aos 18 anos, antes mesmo de terminar o ensino médio, substituiu “Melba Moore” na produção do musical “Hair”. Um ano mais tarde, mudou-se para Munique, na Alemanha, onde participou de diversas produções musicais como “Showboat” e “Porgy And Bess”.

Conheceu o ator austríaco “Helmut Sommer”, com quem foi casada por dois anos.  Aproveitou a popularidade do ator e adotou o sobrenome "Sommer" em seu nome artístico, porém, o plano não se concretizou devido a um erro de impressão. Onde deveria estar escrito “Donna Sommer” estava “Donna Summer”, que mais tarde passou a ser considerada um fenômeno da era pré e pós “Disco”.

Lançou seu primeiro trabalho “Lady Of The Night” em 1974, com a produção da dupla “Giorgio Moroder” e “Pete Bellotte”, apesar do primeiro registro em disco ter sido no compacto “Sally Go Round The Roses”, em 1971. Em 75, gravou “Love To Love You Baby” e com o sucesso nas pistas de dança da França, o executivo “Neil Bogart” resolveu distribuir o trabalho na América por meio dos selos “Oasis” e “Casablanca”. O interessante é que o próprio “Bogart” convenceu “Giorgio Moroder” a esticar a versão original, com pouco mais de três minutos, para quase dezessete minutos. A canção alcançou o primeiro lugar da parada entre as mais dançantes e o segundo lugar no “Hot 100” da revista “Billboard”.

Após atuar na comédia “Até Que Enfim é Sexta Feira” e ganhar um “Grammy” pela trilha sonora do filme, "Summer" alcançou de vez o sucesso. Teve quatorze músicas entre os dez primeiros lugares, com quatro primeiros lugares. Além disso, obteve onze discos de ouro, três discos de platina, sendo dois de platina dupla, cinco prêmios “Grammy” e outras doze indicações. Também foi a primeira cantora a emplacar três primeiros lugares num mesmo ano, “MacArthur Park”, “Hot Stuff” e “Bad Girls”.

No início da década de 80 assinou com a gravadora “Geffen” e lançou o disco “The Wanderer”.  O álbum seguinte “I’m a Rainbow”, planejado para ser lançado em 1981, só foi distribuído após alguns anos pela gravadora. O atraso aconteceu devido à insistência dos diretores da gravadora para que “Donna” abandonasse seus antigos produtores “Moroder & Bellotte”.  Em 1982, já com a produção do mago “Quincy Jones”, emplacou três sucessos “Love Is In Control”, “The Woman In Me” e uma música composta por “Vangelis” intitulada “State Of Independence”.    

Sob a produção do trio inglês “Stock, Aitken & Waterman” foi alçada novamente ao topo das paradas, em 1989, com o álbum “Another Place And Time”. “This Time I Know It’s For Real”, "Love’s About To Change My Heart”, “I Don’t Wanna Get Hurt” e “Breakaway” são os destaques do disco.

“Donna Summer” voltou ao mercado musical em 1998, após alguns anos de ausência, com o show “Live And More Encore”. Gravado em Nova Iorque no Hammerstein Ballroom, a apresentação foi transformada e CD E DVD, com onze faixas de seus principais sucessos e duas inéditas, incluindo uma canção de “Andrea Bocelli”, pela “Epic Records”.

Considerada e aclamada como a eterna rainha das discotecas, “Donna Summer” ultrapassou a impressionante marca de mais de cem milhões de discos vendidos no mundo todo. Em 2008, a cantora lançou “Crayons”, seu novo trabalho com doze faixas inéditas.

Donna Summer faleceu na Flórida em 17 maio aos 63 anos, vítima de um câncer pulmonar, deixou duas filhas e quatro netos.

http://www.groovemix.net/

Donna Summer - Bad Girls (Gigamesh Remix)

Donna Summer - Our Love [Krystal Klear Remix]

Donna Summer Japan 1979 full concert. Um imperdível show de Donna Summer no auge da Disco Music com toda a magia e nostalgia de uma era que deixou saudades em nossos corações. Sinta o carisma e a magia de uma Deusa que estará para sempre em nossos corações. Senhoras e senhores Miss Donna Summer A Rainha inquestionável das discotecas. Alarcon.

Donna Summer The Word Interview & Performance 1991. Diva All The Days.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Irene Cara live in Australia 2006

Irene Cara 1980 Fame

Out here on my own! - Irene Cara - Fama Vamos homenagear esta grande Diva do início dos anos 80 que teve tudo para deslanchar como cantora e atriz assim como Donna Summer foi para Disco Music e a Pop Music. Estamos falando de Irene Cara que ficou famosa em 1980 quando ganhou um Oscar de melhor canção por Fame que levava o mesmo nome do filme. Irene ficou tão estarrecida com o sucesso repentino que mais tarde em 1983 arrastaria outro Oscar com a canção do filme Flashdance " What I Feelin". Onde despertou o interesse de grandes produtores da época para produzirem novos álbuns com a voz fascinante de Cara. Não é atoa que o grande produtor Giorgio Moroder conseguiu emplacá-la no mundo do hit parade internacional, rendendo-lhe um novo álbum e vendendo milhões de discos. Não sabia Cara que logo depois de gravar alguns singles iria ser mais uma vítima da exploração da sua gravadora o que lhe rendeu uma série de causas na justiça que culminou com seu ostracismo musical, onde quase ninguém hoje lembra mais de Irene Cara. Na canção do vídeo vejam a capacidade vocal e da sua formação musical ao piano interpretando a canção Out Here On My Own do filme Fame que mais tarde iria render milhões na voz de uma garota chamada Nikka Costa. Alarcon

domingo, 9 de março de 2014

Donna Summer - Working The Midnight Shift (Holy Ghost Remix), Bela versão remix do álbum Love To Love You Donna, parece que esta foi uma das canções mais difícies para remixar para o projeto póstumo de 2013- parece que precisaram do auxílio de um cover, existe uma polêmica em torno dessa montagem do Dj Holy Ghost. Na realidade nem necessitava pois esta canção original faz parte do álbum conceitual de Donna de título Once Upon A Time. Pois no projeto de 1977 a canção é tão futurista que nem precisava de um remix. Nesta canção Donna já anunciava um futuro revolucionário da música dance de inovadora que foi para a época. Alarcon.

Jared Leto diz ter quebrado sua estatueta do Oscar O ator e cantor afirmou que guarda o prêmio, agora com uma pequena lasca, na cozinha. Entenda por quê





Jared Leto ficou com o Oscar de melhor Ator coadjuvante, por sua atuação no filme 'Clube de Compras Dallas' (Kevin Winter/AFP)

Vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante pelo papel no filme Clube de Compras Dallas, Jared Leto não tomou o devido cuidado com a cobiçada estatueta. Em entrevista ao site canadense ET, o ator e cantor afirmou que quebrou um pedaço do troféu acidentalmente dentro de casa.

“Eu estava deixando algumas pessoas com as quais eu trabalho tirarem uma foto com o Oscar e, quando estava descendo a escada com ele, deixei cair e bater no corrimão e nos degraus”, contou Leto. O acidente, no entanto, não teve um fim totalmente trágico. Segundo o melhor ator coadjuvante deste ano, a queda provocou apenas uma “pequena lascada” na estatueta.

Mas se engana quem pensa que, depois disso, ele passou a ter mais cuidado com o prêmio. Durante a entrevista, Jared Leto afirmou que guarda seu Oscar na cozinha, “protegido por um pote de manteiga vegetariana e um saco de pipoca”. “Acabou ficando na cozinha pois é o primeiro lugar onde eu vou quando chego em casa”, contou o ator. “Você joga suas chaves, tira seu casaco... e guarda seu Oscar na cozinha”, brincou.
http://veja.abril.com.br/

quarta-feira, 5 de março de 2014

"Faço até 18 shows por mês sem ter que ir ao Faustão", diz Elba Ramalho




"Faço até 18 shows por mês sem ter que ir ao Faustão", diz Elba Ramalho

Carlos Minuano e Leonardo Rodrigues

Do UOL, no Recife


5.mar.2014- Incansável, com uma espécie de coroa na cabeça, a cantora demonstrou a energia que ainda hoje lhe rende fama, abrindo com a acelerada "Galera" Leia mais Eduardo Queiroga/UOL
Dama do Carnaval do Recife, Elba Ramalho encerrou a folia no Marco Zero, nesta terça (4), em um show celebrando seus 35 anos de carreira. O momento, segundo a cantora, é especial, marcado pela liberdade artística. "Não preciso mais me preocupar em tocar no Faustão", diz, sem esconder que já pensa no fatídico dia da aposentadoria. "Há muito desgaste".

Apesar da agenda exaustiva, com dois shows diários, Elba recebeu a reportagem do UOL em seu quarto de hotel no Recife, para uma entrevista exclusiva. O convite partiu dela mesma, ignorando a recusa de sua assessoria, após um encontro casual no saguão.

Dona de simpatia e simplicidade raras para uma estrela de seu porte, ela falou, entre outros assuntos, sobre a ruptura com as multinacionais, o primeiro Grammy que veio logo em seguida, de como era feliz antes da fama e até da vida religiosa. "Vou à missa todos os dias". Leia abaixo.

UOL - Qual a sensação de comemorar 35 anos de carreira?
Elba Ramalho - A gente se torna um patrimônio tombado. É importante comemorar porque é uma história longa de estrada incansável. Até comentei isso com o Lenine, que são muitos anos fazendo e trabalhando, Carnaval, show, gravações de disco, praticamente um por ano, foi uma vida muito intensa dedicada a isso. Quando eu olho para trás, penso como fui corajosa de fazer tanta coisa.

Essa comemoração anima você a se lançar em novos trabalhos?
Há um estímulo, talvez aproveitando a data faça um trabalho triplicado. Tenho um monte de disco para gravar, se conseguir ficarei satisfeita. Mas não tenho mais ansiedade do mercado, sou uma artista solicitada, tenho minha competência e história, todos sabem quem eu sou, e isso é ótimo, tenho conseguido o meu espaço e minha identidade para deixar a minha marca, então eu vou aproveitar para me divertir.

E quais as novidades para esse ano?
Vou gravar um disco de frevo, um de carreira com canções inéditas de parceiros, outro com a Orquestra Jovem do Rio, e tem ainda um quarto convite, que vou ver se dá tempo, com Duani e Mariana Aydar, que é de retomar um trabalho que eu faria com o Dominguinhos.

Que trabalho é esse?
É um disco que faria com Dominguinhos, resgatando mais de 30 canções que cantei ao longo da minha história musical com ele, e outras que ficaram perdidas nos discos, que não tiveram a sorte de ir para uma novela e se tornarem mais conhecidas, como "Aconchego".

Você acha que esse é seu momento mais independente em relação ao mercado? Hoje você pode fazer o que quiser e dez anos atrás não podia?
Quando o mercado começou a mudar, e a indústria a se balançar, eu já tinha meu estúdio em casa, meu selo e já estava atinando para essa independência. O disco "Qual o Assunto Que Mais Me Interessa" foi o que marcou o meu rompimento com as multinacionais. Ganhei o primeiro Grammy Latino com esse disco, fiz uma turnê de 40 shows pelo Brasil inteiro. Antigamente ao lançar uma música ficava preocupada se ia tocar no São João, ou se ia ao programa do Faustão. Hoje não me preocupo mais se vou a programa ou se vai tocar nas rádios. Para um artista é interessante essa autonomia.

Você se sente realizada como artista?
Muito. Minha agenda não para, faço até 18 shows [por mês] sem ter música no rádio e sem ter que ir ao programa do Faustão. Consegui minha autonomia ao mesmo tempo que me divirto. Quando digo que vou gravar quatro discos, meu empresário deve pensar que estou louca, mas é isso, faço o que eu quero, por exemplo, a Orquestra Jovem do Rio me convidou para gravar um disco, eu topei. Preparo o disco, vou lá e canto. Não sou funcionário público.

Você foi a primeira a gravar músicas do Lenine, como foi o encontro com ele?
Lenine é um dos artistas que mais admiro, acho genial. É um cara com o qual convivo há mais de 30 anos, a gente morava cada um num lugar maluco em Santa Teresa. Eu era atriz. Falamos sobre isso, com a gente era feliz antes da fama, mesmo sem dinheiro. Fazíamos saraus na casa de Bráulio Tavares (escritor paraibano), que foi um de meus esteios, somos da mesma terra, quando nos conhecemos tinha 14 anos, ele 15, ele já era meu ídolo. Éramos jovens cabeludos em Campina Grande, Bráulio era o cara mais culto da cidade, é até hoje, aliás. Eu era a única mulher de um grupo de pretensos intelectuais. Não podia ser burra, então com 14 anos lia livros de Ernest Hemingway, Enzra Pound, Carlos Castaneda e outros. Minha adolescência foi muito divertida nesse sentido, minha vida era no teatro e no barzinho tocando violão.

Você pensa em parar?
Penso. Tenho algumas questões delicadas. Vivo uma vida muito espiritual, sou religiosa, rezo muito, vou à missa todos os dias. Vivo para a família, para o trabalho. Penso que há tanto desgaste, mas sei lá, não quero falar disso, se chegar essa hora, e tiver que acontecer, vou falar que será meu ultimo ano de trabalho. Acho que o mundo está mudando com muita rapidez e tudo será bem diferente nos próximos dez anos; nos próximos vinte então, nem se fala. Eu tenho que começar a pensar que já estou subindo. Sei que esse mundo é passageiro. Uma hora toda essa casca aqui terá que ser deixada e eu terei que transcender como espirito.

E o que você acha desse título que recebeu aqui no Recife, de dama do Carnaval?
Carnaval é a festa do cão, do pecado (diz, rindo). Não sou dama de nada. Acho que sou mais madrinha do Carnaval. Na verdade sou uma artista ligada a Pernambuco, estado que é generoso demais comigo. No ano, mais de 70% de meus shows são aqui. Já passei anos inteiros trabalhando em Pernambuco, de São João a São João. Estou viva e tenho um museu em minha homenagem em Caruaru, ao lado do museu de Gonzaga.
http://carnaval.uol.com.br/

segunda-feira, 3 de março de 2014

Lupita Nyong'o é a melhor atriz coadjuvante no Oscar 2014 Atriz leva estatueta em sua estreia no cinema









Lupita Nyong´o Nasce uma Estrela- Melhor atriz coadjuvante por 12 Anos de Escravidão.

Fonte: O Estado de S. Paulo

A trajetória da atriz Lupita Nyong'o emociona: em sua estreia no cinema, ela venceu o Oscar de melhor atriz coadjuvante por 12 Anos de Escravidão. Visivelmente abalada, disse com a voz embargada, entre lágrimas, que, ao olhar para a estatueta, pensava em cada criança que tem um sonho. "Não importa de onde você seja, seu sonho tem valor."
A queniana agradeceu ao diretor Steve McQueen por tê-la oferecido o papel - Reuters
Reuters
A queniana agradeceu ao diretor Steve McQueen por tê-la oferecido o papel
Em seu discurso, prosseguiu: "Obrigada pelo reconhecimento. Steve McQueen, muito obrigada por ter me colocado nesta posição. Você mudou minha vida."

Certamente, até o longa de McQueen, Lupita era uma jovem estudante da Yale School of Drama. Quando recebeu a ligação e soube que conseguira o papel, ficou feliz. "Depois, entrei em pânico imediatamente. Fiquei muito, muito assustada.” Quando as filmagens começaram, porém, a atriz foi ganhando confiança.

Filha de um político queniano, Lupita nasceu na Cidade do México, e seu nome é um derivado de Nossa Senhora de Guadalupe. Com menos de um ano de idade, sua família voltou ao Quênia, onde a jovem viveu até os 16 anos.

"Não parecia real ate Christopher Waltz dizer meu nome. Estou muito feliz de estar acompanhado desse homem dourado", disse Lupita Nyong'o aos jornalistas assim que saiu do palco com sua estatueta, informa Ubiratan Brasil, direto de Los Angeles.
"Não tenho que ser outra pessoa, sou quem devo ser, é o certo. Você tem de tornar possível o impossível. Sei que meu país está ao meu lado, me desejando sorte, milhares de pessoas me desejaram sorte. O fato de eu ter ganhado enquanto tanta gente não consegue realizar seus desejos em meu país, isso é uma bênção."